quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Textos para reflexão (parte 1)

A ACOMODAÇÃO NOSSA DE CADA DIA
Antônio Roberto Soares

Há alguns anos atrás, eu acreditava que as circunstâncias externas eram realmente 100% responsáveis pelo sofrimento das pessoas.Hoje penso bastante diferente, porque as mesmas circunstâncias em que algumas pessoas optam pela loucura, outras optam pelo crescimento, pela mudança, pela renovação.Jamais poderia deixar de ver os aspectos negativos da realidade. Conheço-os bem e sei de suas terríveis influências.Mas a questão que se coloca para cada um é:· O que você vai fazer com isto? · Qual é a sua posição após constatar a falência de tudo ao seu redor? · Quais são, ainda, os seus sonhos, seus desejos, suas lutas, após isso tudo? Quando se deseja realmente algo, do fundo do coração, alguma coisa se faz para alcançá-lo e nasce a alegria só de tentá-lo.A acomodação é a forma mais sutil de deterioração e morte, mas, de todos os cantos do mundo estão surgindo apelos de mudança diante da realidade.Pessoas apáticas, queixosas, revoltadas apenas no falar, estão dando lugar a um novo tipo de pessoas: pessoas que a par dos seus limites e das dificuldades da realidade, querem tentar, pois acreditam verdadeiramente que é preferível morrer vivendo do que viver morrendo.E a esperança? É a antítese da doença da acomodação.É a crença de que enquanto estivermos vivos, podemos descobrir novos rumos, novos caminhos, novas maneiras de lidarmos com o mundo.Todas as pessoas são responsáveis pelas suas escolhas e enquanto estivermos vivos, estaremos escolhendo sempre.Cada vez que compareço ao trabalho estou escolhendo trabalhar alí.Cada vez que me relaciono com alguém, estou escolhendo relacionar-me com aquele alguém.Cada vez que decido continuar vivendo como estou vivendo, sou responsável por isso.E se as escolhas que faço permanecem me fazendo sofrer, quem é o responsável?As circunstâncias ou eu?


A AUTODETERMINAÇÃO

Não podemos nos encontrar no outros.Não podemos viver para os outros, não podemos ser o que os outros querem que sejamos, porque o que desejam não é o que somos. Esta é uma verdade tão simples, no entanto, é talvez a maior causa do sofrimento e luta psicológica humanaMuitas vezes é mais simples para nós tornarmo-nos o que os outros desejam, mas, ao fazê-lo, renunciamos aos nossos sonhos, abandonamos nossas esperanças, passamos por cima de nossas necessidades.Isto faz com que nos sintamos fracos, impotentes, sem um ego verdadeiro.Possuímos tudo que é necessário para nos tornarmos o que somos. Inicialmente devemos nos aceitar como somos, com todo nosso potencial.Devemos seguir nossos impulsos em direção à auto-realização de uma forma pacífica, paciente e disciplinada.Munidos da ousadia para voltarmos para dentro e nos livrarmos da tirania das vontades dos que nos cercam, devemos determinar nosso caminho.O amor não pode ser justificativa para dominação. Há uma expressão verdadeira que diz: "Use as coisas, ame as pessoas." É assustador como muitas pessoas fazem justamente o contrário em nome do amor: pais que usam os filhos, maridos que usam as esposas, educadores que usam os alunos , radicais que usam a sociedade.Usam as vidas dos outros para afirmar a própria natureza e valor.A dominação em um relacionamento, não importa a que título, jamais será amor."O maior bem que podemos fazer para a humanidade, é nossa própria auto-realização"


A BUSCA

O homem busca nos livros o segredo da existência, mas não sabe que é em si mesmo, que guarda a revelação que procura.Há no homem um elemento perene, onde estão todas as respostas, onde reside seu verdadeiro SER e onde ele se sente verdadeiramente protegido.Aquele que apesar de olhar para dentro de si e não encontrar senão trevas, fraquezas e vaidade, não deve cair em ceticismo amargo.Ele tem que olhar, sem tréguas, sempre mais profundamente no âmago de seu ser, até que comece a perceber sinais que devem ser recolhidos suavemente para que cresçam e transponham o limiar da mente até atingir o EU SUPERIOR.Há, entretanto, momentos na vida , que o homem desfruta da revelação da sua natureza superior mas deixa passar indiferente, preferindo continuar a viver livremente ao sabor de seus desejos inferiores.Nestes momentos o homem deveria se lembrar de sua alta linhagem: um ser infinitamente superior à mãe natureza que lhe deu vida, pois tudo que é grande e belo, lembra que o homem nasceu para ser eterno.Paul Brunton


A CHAVE PARA O SUCESSO

Todos nós desejamos ardentemente ter sucesso em nossas vidasSeja você advogado, médico, engenheiro, homem de negócios, pai de família, seja lá o que for, o denominador comum a toda pessoa bem sucedida é o bom relacionamento com as pessoas.Diversos estudos demonstram que, se você sabe se relacionar bem com as pessoas, terá percorrido em torno de 70% do caminho do sucesso.O Carnegie Institute of Tecnologie analisou as características de 10.000 pessoas bem sucedidas e chegou à conclusão de que 30% do sucesso se deve ao treinamento técnico, à inteligência e à habilidade no trabalho. Os outros 70% obedecem a fatores de personalidade e habilidade de se relacionar com pessoas.Ao comparar os rendimentos daqueles graduados que haviam demonstrado uma habilidade marcante no relacionamento com as pessoas, constatou-se que eles ganhavam cerca de 15% a mais que aqueles catalogados como "inteligentes" e cerca de 33% a mais que aqueles que registravam uma baixa pontuação em personalidade.


O ALGO MAIS
Luiz Almeida Marins

Seja capaz de se relacionar e captar a confiança das pessoas.Esteja sempre disponível e preparado para esforços extras.Invista mais em suas competências duráveis.Lembre-se que sucesso obtido no passado não garante nada.Tenha disposição para assumir riscos.Ajude a sua empresa a lidar com suas reais necessidades.E saiba que a maior recompensa, não é o que o homem ganha com o seu trabalho, mas o que se torna através dele.


A ESSÊNCIA DA DOR

O homem é um ser que se amargura.Causam-lhe decepções e desilusões, não só as pessoas com as quais convive, mas também muitos acontecimentos em sua vida: o emprego que perde, a promoção que não chega, o amigo que o decepciona, o vizinho que o atormenta, o inquilino que não lhe paga, o sócio que o ludibria, o filho que é indolente, a mulher que não o compreende, o marido que a abandona, os cataclismos nacionais e internacionais. O homem sofre, sobretudo porque não consegue realizar seus desejos: a esperada viagem, a compra da casa ideal, o carro dos seus sonhos, o sítio onde criaria galinhas, e assim por diante.Amargura-se porque não pode pagar o aluguel, comer um pouco melhor ou simplesmente vestir-se com mais apuro.Como sofre o homem nos seus desejozinhos!Desejos aparentemente tão fáceis de se satisfazerem, mas que satisfeitos, prenunciam desejos maiores, insaciáveis, que o acompanham pela vida afora, fazendo dele o ser amargurado que é.Angustiado, faz novenas, promessas aos santos, pedidos ao anjo da guarda; acompanha ladainhas, canta hinos, persigna-se com água benta, engole hóstias e sermões, lê desesperadamente, tudo aceita e incorpora, e quanto mais fortifica o Eu, mais acrescenta em sofrimento, porque é da natureza do ego o conflito, a perturbação.Comumente desamparado de recursos psíquicos para descer ao fundo de si mesmo, fica o homem na sua superfície, onde vãmenete se debate e grita, na tentativa de resolver seus problemas dolorosos: "Senhor! Como ei de mudar este meu marido que bebe desta maneira?" "Meu Deus! Eu quisera uma melhor posição na vida!"No desespero, corre à magia dos azares, no anseio pela sorte: vai às casas lotéricas, compra bilhetes, joga nos números, e sonha, durante as horas que precedem a "extração", com os "seus" milhões.Imagina longamente, quase num orgasmo, o que faria com o dinheirão, fica repentinamente generoso, e quer, pelo pensamento e coração, agradar aos céus, para que o favoreça e dele não se esqueça. "Eu daria tanto para uma obra de caridade, edificaria um abrigo para os velhinhos desamparados, ajudaria o mano velho, coitado, compraria a casinha que mamãe sempre sonhou..."Tão generoso fica naqueles momento, porém, se ganha, e às vezes, desgraçadamente, ganha, esquece de tudo e só de si se lembra.Na fartura, mais hipertrofia o Eu, para doer, dourado e farto, o mesmo que antes doía, faminto e opaco.O homem é uma entidade que dói, na pobreza ou na riqueza, na ignorância como na erudição, no anonimato como na fama, na saúde e na doença, na prisão e na liberdade.Seja quem for, esteja onde estiver, a sós ou acompanhado, o homem sofre, o homem dói, inclusive quando canta e ri porque canta quase só tragédias, e quando ri, comprime as lacrimais e se debulha em lágrimas.Tem momentos de alegria, embora poucos, mas nestes já se lembra do sofrimento que passou, surpreende-se alegre e de novo fica triste.O homem chora. Como chora! Se para chorar não tem motivos atuais, procura-os, cria-os, inventa-os: assiste a novelas lacrimosas, à filmes tristes, vai a velório e penaliza-se, mergulha na saudade daquele que morreu, e chora: "Ah! Coitado, tão moço!" "Ah! A vovó, tão velhinha!"E chora o homem, pelo homem que morreu na tristeza de morrer, de aqui deixar.Só, desamparado, o homem chora de pena de si mesmo, na morbidez da auto-compaixão.Pode a vida, acaso, aliviar a dor que ao homem consubstancia?Pode sim. O alívio, o bálsamo, o lenitivo ao homem chega quando ele se entrega à vida, sem malícia, em cândida inocência, sem apegos, em total entrega..Se disto for capaz, terá a benção do alívio, do nirvana, do paraíso.Isto é consequência de um ato de fé. Contudo, a palavra fé vem sempre carregada de significados, qualificações, conotações, atributos que lhe alteram a essência.O estado de espírito que enseja o alívio é um estado, um estar, um ser, sumamente receptivo, isento de resistência.Nele, o homem intensifica em si a força que o vivificou no mundo, ao tempo que se deixa por ela permear.Quando o faz num total despreendimento, com entrega, com fé, a vida dele cuida.Ao homem cumpre estar receptivo, entreaberto ao cosmo, da mesma forma que a flor se entreabre ao sol para nutrir-se, vivificar e produzir frutos.Entretanto, o homem fica com o que é, sem nenhuma idéia de vir-a-ser. Fica como é, sem nenhuma noção de como deveria ser.Fica num estado passivo, não objetiva nada, não colima fim algum, nada quer mudar porque a nada avalia.A vida ajuda, balsamiza e alivia a dor do homem, quando este lhe oferece a oportunidade de o fazer.Em geral, o homem passível de receber a ajuda da vida encontra-se aflito, perturbado. E nessa perturbação, não pode entender o que vida pode lhe oferecer.Ela quer favorecê-lo, mas ele está ansioso, amargurado, cheio de desejos irrealizados e frustrações, a tudo resistindo, a tudo querendo alterar e mudar.Neste estado de angústia, não pode enxergar nem escutar o que a vida lhe quer mostrar.Na contrição do intenso egocentrismo, fechado hermeticamente, não pode a vida nele penetrar e energizá-lo.A vida é a energia que o criou e mantém o cosmo. Está no brilho das estrelas, no vento que perpassa, na semente que brota, na árvore que frutifica, no homem que nasce, que vem a luz.Essa energia implanta-se e se estabelece quando o homem se faz receptivo, quando está em paz, em perfeito "estado de fé", sem nenhuma resistência à vida, àquilo que É.


A GRANDE JORNADA

A vida é uma grande jornada e cada um de nós tem apenas uma única chance para realizá-la.Ao nascer, recebemos uma grande dádiva - a vida - no entanto, a maioria de nós, terá tão pouco respeito por ela que alcançaremos o momento da morte sem nunca termos vivido.A maior tragédia da vida é o fato de a maioria dos seres humanos morrerem antes de terem vivido plenamente.Todos nós, no entanto, faremos nossa única jornada, cada qual a sua maneira.Elie Wiesel nos diz que quando morrermos e formos ao encontro de nosso Criador, a pergunta que nos será feita não é porque não nos tornamos um líder famoso ou um profissional bem sucedido.A pergunta será, simplesmente, por que não nos tornamos a pessoa plenamente ativa, realizada, que somente nós tinhamos o potencial para nos tornar.Então, nosso desafio é claro. Mas, por onde começamos? Iniciamos no momento presente. Começamos com o bem mais precioso e único que pode nos conduzir á nossa humanidade plena. Começamos com nós mesmos.A pessoa que somos agora, contém todo potencial necessário para nossa plena realização que nos satisfará. Faça nascer a cada dia a beleza da tua existência.


A IMPORTÂNCIA DA AUTODETERMINAÇÃO

Não podemos viver para os outros.Não podemos ser o que os outros querem que sejamos.Muitas vezes é mais fácil tornarmo-nos o que os outros desejam, mas, ao fazê-lo, renunciamos aos nossos sonhos.Realmente somos a nossa felicidade.Esta é uma verdade tão simples, mas é a causa de muito sofrimento humano.Possuímos tudo que precisamos para nos tornarmos o que potencialmente somos.Tudo que precisamos é aceitar isso.Devemos aceitar-nos como somos, com todo nosso potencial.Devemos dar impulso em direção à auto-realização, de uma forma pacífica, paciente e disciplinada.Com muita ousadia devemos nos voltar para dentro e livrarmo-nos da tirania da exterioridade.Não devemos ser mais simplesmente manipulados por forças poderosas. Nós somos a força poderosa.Mas não devemos ter o desejo de controlar, possuir ou dominar.Devemos determinar o nosso caminho. Influenciar as circunstâncias bem como estarmos à sua mercê.Não podemos fugir disso. Ou estaremos nos enganando.


A LIBERDADE DE SER LIVRE

Uma pessoa preocupada com a opinião dos outros não é livre.Uma mente preocupada com o que poderá acontecer ou deixar de acontecer no futuro também não é livre.Menos livre é a mente apegada ao passado, às realizações ou insucessos passados.Para sermos verdadeiramente livres, precisamos ultrapassar nossos condicionamentos culturais. Libertar-nos para sermos nosso verdadeiro "EU".Esta é a liberdade que o mundo mais precisa hoje.O livre arbítrio exige uma mente livre, não uma mente condicionada pelos medos e pelos apegos.Mas, antes que fiquemos demasiadamente eufóricos, devemos lembrar que não existe a certeza de que vamos mesmo ter sucesso na liberação de nossa mente desse poderoso condicionamento.Podemos dizer , na verdade, que o trabalho real - o trabalho de despertar a nós mesmos - é um trabalho que está apenas se iniciando e que exige um considerável trabalho interior, uma formidável tarefa de auto-liberação.


A MEDITAÇÃO

Embora seja prática comum no oriente há milênios, só recentemente a ciência ocidental começou a pesquisar esse fenômeno através de técnicas científicas.Existem dois tipos básicos de meditação: no primeiro, o indivíduo se concentra em um objeto, pensamento, som ou outra qualquer sensação interna ou externa, com a qual tenta se fundir.No outro, ele procura esvaziar a mente de pensamentos, idéias, recordações.As pesquisas demonstram que durante a meditação há uma diminuição das taxas de metabolismo basal, respiração, fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio, além de um aumento das ondas alfa no cérebro e maior relaxamento.Os efeitos psicológicos relatados são múltiplos: recordação de experiências, aumento da capacidade de abstração e, sobretudo uma sensação interior de paz.Segundo estudos realizados por meio de encéfalogramas, na técnica zen de meditação a percepção do mundo exterior é mantida.Para que a meditação surta efeito, às vezes são necessários muito anos de prática. Ela vem acompanhada de um clareamento mental ou a da chamada "iluminação" que colocaria o indivíduo num outro nível de consciência.A isso acrescentam-se um estado de exaltação moral, uma sensação de elevação e tranquilidade.Ao lado disso, surge uma consciência de vida eterna - não a consciência de que ele vai tê-la, mas a consciência de que ele já a possui.Essa forma de transfiguração já foi relatada inúmeras vezes por indivíduos de diversas épocas e religiões e indica que a meditação permite insights de partes mais profundas da consciência


A MUDANÇA NECESSÁRIA
Robert Ornstein

A consciência humana mudou muito pouco nos últimos 10.000 anos.Nossa consciência ainda reage, com respostas adequadas, a quando vivíamos em perigo diante de predadores.Ela desconsidera, em parte, os efeitos das mudanças ocorridas no ambiente.Não é mais necessária a postura "atacar ou fugir", como faziam nossos ancestrais, para sobreviverem.Isso nos leva a afirmar que esta é a era da "reeducação"; uma era em que, se não tomarmos consciência de nossa própria evolução, tornaremos a vida pior do que pode ser. Será uma época de evolução, de tomada de consciência.


A VERDADE

A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passarmeia pessoa de cada vez.Assim não era possível atingir toda a verdade,porque a meia pessoa que entravasó trazia o perfil de meia verdade.E sua segunda metadevoltava igualmente com meio perfil.E os dois meios perfis não coincidiam.Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.Chegaram a um lugar luminosoonde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em duas metades,diferentes uma da outra.Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.As duas eram totalmente belas.Mas carecia optar. Cada um optou conformeseu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drumond de Andrade


A VERDADEIRA LIBERDADE

Para entender o que é liberdade, é necessário entender o que cria o sentimento de escravidão.O sentimento de escravidão decorre de apego à crenças, hábitos, pessoas e características da própria personalidade.Há escravidão decorrente da tentativa de atender expectativas alheias.Há escravidão decorrente das próprias fraquezas internas.Há escravidão decorrente da necessidade de consumo, produzida pela mídia.Há escravidão decorrente da necessidade de atender regras sociais.As escravidões, em geral, foram adquiridas. Não fazem parte da natureza original do SER.Conhecendo a origem e a natureza das escravidões, posso diminuir consideravelmente seus efeitos.Esta reconquista interna conduz à auto-soberania.Com a auto-soberania, desenvolvo minha individualidade, ressalto qualidades que me são próprias e ganho o respeito das pessoas.Com a auto-soberania exerço maior poder sobre meus pensamentos, palavras, ações, tempo e energia, e, consequentemente, maior influência sobre o ambiente onde vivo.Esta reconquista interna nos conduz ao SER original: alegre, pacífico, amorável, compassivo.


A VIDA PRESENTE

Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à vida.Olho meus companheiros, nutrem esperanças.O presente é tão grande, não nos afastemos.Vamos de mãos dadas.Não serei cantor de uma mulher, de uma história,não direi os suspiros ao anoitecer,não fugirei para as ilhas,nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria: o tempo presente,os homens presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade


ACEITAÇÃO
( SWAMI DAYANANDA )

Tome as pessoas como elas são.Se você não gosta ou despreza alguém,traga essa pessoa para sua mente, veja essa pessoa como ela é.Apenas aprecie a pessoa como ela é,sem desprezo, sem desgostoVocê tem de se descondicionar,ser uma pessoa, não uma personalidade.Você é uma pessoa, não uma personalidade.Olhe para seus pais.Seu pai: aceite essa pessoa como ela é.Sua mãe: aceite essa pessoa como ela é.Aceite-os com suas limitações, suas virtudes.Por trás de suas exigências existe sempre amor.Um amor que deseja que você seja grande,seja alguma coisa, seja feliz.Eles têm um ideal em você.Bem, eles são humanos, portanto aprecie o seu amor,seja grato a eles.Pelo menos há quem se preocupe com o seu bem estar.Aceite-os como eles são.Se pode comunicar-se com eles, comunique-se.Se quiser que haja mudanças em seus comportamentos, tente mudá-los, mas por favor, tome-os como eles são.Olhe para seu parceiro de vida.Tome essa pessoa como ela é.Sua aparência, suas habilidades, sua maneira de ser,suas emoções, seus conhecimentos, sua história,tome essa pessoa como ela é.Aqui está a pessoa com quem você partilha sua vida.Não é importante que você a tome como ela é?Pode haver uma vida feliz se a pessoa não étomada como ela é?Quando você exige, você não compreende.Quando rejeita, também não compreende.Tome a pessoa como ela é e descobrirá,que você tem todo o amor para compreender.Nessa aceitação você descobriráuma atmosfera de amorna qual todas as mudanças,mudanças miraculosas, são possíveis.Seus filhos: olhe para eles como pessoas independentes.Eles não são partes de você.Cada um é uma pessoa independente,com corpo, mente e alma.Olhe-as como pessoas independentes que estão crescendo sob seu amor, cuidado e proteção.Tome-os como eles são e faça o que deve ser feito.Cada um tem suas limitações, suas virtudes.Veja você mesmo como você é.Uma pessoa simples, consciente e apreciativa.Isto é o que você é.E você deve ser esta pessoa em qualquer situação.Se esta pessoa deseja, ela é criativa.Se esta pessoa questiona, é porque o questionamento é fascinante.Esta pessoa é simples, amorosa,compreensiva, compassiva, prestativa, generosa,naturalmente, de acordo com a situação.Tome seu corpo físico como ele é.A altura do corpo: não há nada errado nela.O peso do corpo: se quer reduzí-lo, faça alguma coisa para isso,mas aceite o corpo como ele é.A cor do corpo, jovem ou velho,homem ou mulher,tome o corpo como ele é.Não existe o que possa ser chamado de corpo bonito ou feio.Existe apenas um corpo vivoe você tem este corpo vivo, você é responsável por este corpo vivo.Se ele não é saudável, faça-o saudável, faça o que puder.Sinta-se feliz por ter este corpo. Aceite-o como ele é.Aceite sua mente.Seus humores, suas mudanças,apenas aceite-a como ele é.Seus conhecimentos, suas limitações, aceite-os.Entretanto, aprenda e continue aprendendo.


AÇÕES ATRATIVAS DOS LÍDERES

As descobertas de Montagner revelam que as crianças que se tornam líderes usam ações atrativas e não, agressivas, para conquistarem o apoio do grupo.Os líderes reais - aqueles que são seguidos naturalmente - não são jovens Rambos. Não são os que batem, gritam, ameaçam. Ao contrário, os jovens líderes naturais são aqueles que oferecem atrativos, aplaudem, sorriem, estendem a mão, cedem passagem e assim por diante.Talvez os adultos possam aprender algo a respeito de liderança com as crianças. Que são as expressões de cordialidade, compreensão e amizade que produzem os líderes.


ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS GRANDES LÍDERES

1. São orientadas de forma realística. 2. São centralizadas no problema.3. Aceitam a si mesmas e as outras pessoas por aquilo que são.4. São expontâneas em pensamento, emoções e comportamento.5. São autônomas, independentes e capazes de permanecerem verdadeiras a si mesmas. 6. Possuem estrutura de caráter democráticas e não discriminam status, raça ou religião.7. Possuem sentido de ética altamente desenvolvido.8. Possuem um senso de humor não hostil, bem aceito.9. Possuem grande fundo de criatividade.10. Resistem ao conformismo total às regras.

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